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O Cravo Brigou Com A Rosa

O cravo brigou com a rosa, pois seu espinho o alfinetava. 
Por horas este orgulho os afastavam...
Com um leve toque das lembras em sua vaga mente. 
Não sabiam que bastava uma sinceridade para este sentimento findar. 

O cravo passou dias tentando esquecer a rosa, 
Mas ainda sentia a dor de seu alfinetar. 
Então seu coração começou a escurecer, 
Até que enfim...ainda não esquecera da rosa.

A rosa em seus dias se olhava ao espelho d'água e lágrimas rolavam
Pois percebia no refletir de seu olhar a profunda tristeza de não poder mais amar.

O cravo brigou com a rosa...a rosa brigou com o cravo.

Após tantos dias o cravo percebeu que não poderia ficar sem o alfinetar, 
E a rosa percebera também que lhe faltava algo em seus dias.
Para o cravo, não sentia mais o seu próprio aroma, 
E a rosa o refletir no espelho d'água.

O cravo brigou com a rosa...a rosa brigou com o cravo.

Nestes silenciosos dias era possível ouvir o sussurro de cada...
Em seus cantos sombrios, 
E solitários implorando perdão, 
Sem coragem de sair da fantasia e perdoar pessoalmente.

O cravo brigou com a rosa...a rosa brigou com o cravo.

Finalmente o cravo tomou para si a coragem que lhe faltava, 
A rosa o recebeu atentamente, ansiosa para que ele a pedisse logo. 
O cravo então ajoelhado disse-lhe: Em toda a minha vida não conheci uma rosa que me fizesse amar pelas dores de seu alfinetar. 
A rosa chorosa o abraçou e o beijou.

Autor: Lincon Class 14/11/15


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